Ganhei de uma querida paciente o livro “A Coragem de ser Imperfeito”.

Aproveitei minha viagem ao México para poder “devorá-lo”.

Neste livro da pesquisadora Brené Brown, pude apreciar um outro olhar do que significa vulnerabilidade.

Vulnerabilidade é não buscar a perfeição, é fazer sem se preocupar em estar 100% preparado.

Após esta leitura, tenho mais claro agora que quando leio um artigo publicado há 10 anos, com uma opinião divergente da minha, não posso

ser tão rigoroso nas críticas pois aquele autor teve a coragem de expor sua opinião sem ter o conhecimento do todo, o qual sempre esta em construção.

Não é um livro de auto-ajuda. É um livro baseado em pesquisa e deve ser apreciado pois nos ajuda a nos compreender, a entender o próximo e também a educar os filhos.

Quem deseja ouvir um pouco sobre Brené Brown, assista  https://www.youtube.com/watch?v=iCvmsMzlF7o no TED Talk, já com mais de 17 milhões de visualizações.

Se você leu o livro, tem uma opinião divergente ou concordante, apreciaria sua opinião.

Em João Pessoa-PB, realizamos neste fim de semana nosso primeiro mutirão de tratamento de dor. Foi simplesmente fantástico!

Nada seria possível sem a organização local do nosso amigo Humberto Arcoverde, da participação de todo um time de amigos médicos que dedicaram seu valioso tempo, além de autoinvestimento para estarem lá para construirmos um sonho juntos. Pudemos atender 20 pacientes que rotineiramente não conseguiriam acesso.

Até o inicio do século XX, os nossos governos esquivavam de suas responsabilidades com saúde pública deixando estes cuidados para as Santas Casas de Misericórdia locais.

Hoje o governo da acessibilidade a toda a população mas não consegue dar fluência na alta demanda.

Pacientes com necessidades de próteses de joelho e quadril podem permanecer na fila de espera por mais de 5 anos e quando alcançam sua oportunidade, pode ser que não tenham condições clínicas para enfrentar uma cirurgia.

A dor é um problema de saúde pública e deve ser encarada como tal.

Segundo estudos, 38% a 42% dos brasileiros sofrem de dores crônicas. E Isso impacta significativamente na qualidade de vida destas pessoas.

Sei que o que fizemos é pouco mas se cada um de nós pudermos fazer uma pequena diferença na vida de outros, conquistaremos um mundo melhor.

O próximo mutirão será em Vitória-ES.

Agradeço publicamente as enfermeiras Sílvia Maria e Jeisiane Tavares, aos médicos Humberto Arcoverde, Rossana Sá, Júlio Lustosa, Patricia Milanez, Deylla Brandão, Thiago Wolf  e Gilvandro Lins.  Obrigado pelo altruísmo de vocês. O tempo é um bem escasso mas temos certeza que foi bem dedicado.

 Jantar no Nui 360. Roof Top. Restaurante do Ëriic Jacquin

Dr. Humberto Arcoverde

Estendo os agradecimentos a empresas parceiras que doaram materiais: Solievo e Medioly.

Este projeto, além de ser um sonho pessoal, faz parte do projeto social do sinpain, nossa empresa educacional.

Enfim, do primeiro mutirão, a gente nunca se esquece…

Obrigado João Pessoa.

 Atendimento do mutirão na Santa Casa de João Pessoa

Em posts passados falamos sobre a dor crônica e os tratamentos que existem para o controle da dor. Hoje o tema será Hérnia de Disco, uma condição caracterizada por Dor Aguda, muitas vezes incapacitante. Se não tratar a hérnia simples, ela poderá desenvolver para outros estágios com consequências maiores.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 30% da população mundial sofre com algum tipo de dor crônica. Entre elas estão as que atingem a região lombar, as articulações, a face, a boca, o pescoço.

As dores de cabeça em geral e as enxaquecas também são frequentes. Em todos os casos, a qualidade de vida pode ser gravemente impactada.

A dor passa a ser uma companheira da pessoa, e muitas vezes a impede de realizar atividades cotidianas, além de interferir em questões orgânicas, há componentes psicológicos que podem ser determinantes no surgimento e na manutenção daquela dor.

Por isso, no artigo de hoje, vou te explicar como diferenciar a dor aguda da dor crônica e falar da importância de um tratamento humanizado e especializado no manejo da dor.

Cada paciente percebe a dor de uma forma, ela não é igual para duas pessoas. Um tratamento pode funcionar bem para um paciente, mas não fazer efeito em outro. Ao paciente, cabe saber diferenciar a dor crônica, que pode ser a própria doença a ser tratada, da dor aguda, que é o sintoma de uma doença.