vida mais ativaNovembro está acabando e a série “Uma Vida com mais atiVIDAde” chega ao seu último texto. Hoje, vamos explicar com mais detalhes a estratégia chamada de “PACING”. Se você não leu o texto passado, clique aqui para uma introdução a este tema.

Para resumirmos o que dissemos anteriormente, PACING é uma estratégia de promoção de saúde que nos ajuda a gradualmente retomarmos nossas atividades sem que isto cause uma piora nos quadros de dor crônica.

Quatro aspectos são fundamentais para que isto aconteça:

1.Faça o que você consegue: Escolha atividades que você consegue realizar sem gerar mais dor e defina uma quantidade ideal para isto. Para definir o nível ideal de atividade é importante não se comparar com os outros ou com o que você acha que deveria conseguir, mas identificar o nível que é mais apropriado para você. Em alguns exercícios, vale contar o tempo de realização ou o número de repetições. Para definir este valor, tente o exercício algumas vezes e perceba qual é o nível mais apropriado, ou seja, que não gera mais dor.

Você se lembra dos nossos dois personagens, que ilustraram os conceitos do primeiro texto? Pois bem, aqui eles voltarão para nos ajudar a entender como se define este valor.

  • Alberto costuma fazer 10 abdominais nos dias em que está se sentindo bem, porém percebe que isto lhe traz mais dor. Como nos dias em que ele está com menos dor, faz muitas coisas, nos dias seguintes ele não consegue fazer mais nada. Assim, seu nível de atividade se tornou muito irregular. Para definir o nível ideal quanto a abdominais, ele fez três tentativas: no primeiro, conseguiu fazer 5 repetições sem sentir mais dor. No seguinte, conseguiu 7. Já no terceiro, fez 6. A média foi de 6: esse pode ser apontado como o seu nível atual.
  • Sandra, ao definir o nível ideal para realizar sua atividade de jardinagem, também fez três tentativas e conclui que 12 minutos é o tempo que ela consegue ficar no jardim, sem que isto gere mais dor.

 

2.Comece pela linha de base: para o começo do “pacing”, é importante buscarmos um nível que chamamos de linha de base. Não se trata do nível atual, mas um valor um pouco abaixo, pois é importante começar a partir de um ponto que você consiga administrar com segurança. Um valor 20% abaixo do nível atual pode ser uma boa medida.

 

  • No exemplo dos exercícios abdominais de Alberto, pensando nos 20%, uma boa linha de base seria 5 repetições.

 

  • Já para Sandra, 10 minutos de jardinagem nos parece um tempo seguro para ela realizar a atividade.

 

3.Decida uma taxa de aumento realista: não adianta querer correr antes de conseguir andar! Você sabe que fazer demais pode causar piora da dor. Portanto, é mais adequado aumentar a quantidade de atividade em uma taxa pequena, porém constante:

 

  • Sandra, que começou com 10 minutos de jardinagem por dia, decide que pode aumentar um minuto de atividade a cada semana. Assim, em pouco mais de um mês, estará realizando 15 minutos de atividade sem que isto cause mais dor.

 

  • Alberto decidiu aumentar a quantidade de abdominais em uma repetição por semana. Em pouco mais de um mês, estará fazendo 10 abdominais diárias.

 

4.Escreva o seu plano e registre o seu progresso: tentar registrar o seu ritmo na cabeça pode trazer mais confusão. Você pode se esquecer em que nível está e quais os próximos passos. Com os registros diários, você pode perceber facilmente se está progredindo ou não. Outro ponto importante: os sinais de progresso são extremamente recompensadores. Isto ajuda a manter o plano. E por falar em recompensa, você pode se dar um prêmio a cada progresso!

 

  • Alberto e Sandra escreveram planos para eles e têm registrado diariamente o progresso que experimentam. Eles se sentem muito bem a cada conquista, a cada evolução. E você, está esperando o que para começar?

 

Experimente colocar em prática essas dicas e compartilhe conosco a sua experiência pelo e-mail Esta dirección de correo electrónico está siendo protegida contra los robots de spam. Necesita tener JavaScript habilitado para poder verlo.. Se tiver alguma dúvida, você também poderá nos escrever. Será um prazer compartilhar com você este processo. Um grande abraço e boa sorte!

 

Equipo Interdisciplinario

 

Dra. Gabriela de Lima Freitas

Dra. Gabriela de Lima Freitas

Psiquiatra y acupuntora.

 

 
Ana Paula Cachola Carvalho

Ana Paula Cachola Carvalho

Psicóloga.

 

 
José Luiz Dias Siqueira

José Luiz Dias Siqueira

Psicólogo.

 

 

 

Sílvia Maria Bordignon da Costa

Sílvia Maria Bordignon da Costa

Enfermera.

 

 
Raquel Valentim

Raquel Valentim

Enfermera.

 

 
Luciana Magri

Dra. Luciana Magri

Nutricionista.

 

 

 

Dr. Rodrigo Antunes de Vasconcelos

Dr. Rodrigo Antunes de Vasconcelos

Fisioterapeuta.

 

 
Juliano Xidieh

Juliano Xidieh

Fisioterapeuta.

 

 

 

 
  • Mari

    Mari

    "Já tinha consultado inúmeros médicos sem resultado algum...o Singular fez toda a diferença no momento crítico pelo qual passei. Além dos profissionais competentes, o tratamento humanitário foi destaque durante o tratamento." Lea Más
  • Marcelo

    Marcelo

    "23 anos de dor lombar crônica. No começo de tudo a dor era insuportável, 24 hs por dia; nessa época já não esperava mais nada, era como mais uma consulta, mas foi através do tratamento de bloqueios e fármacos específicos Lea Más
  • Priscilla

    Priscilla

    "Confio plenamente em toda equipe que cuida de mim...estou evoluindo cada dia mais...minha vida não parou." Lea Más
  • Lucinda

    Lucinda

    Acho que nunca me acostumei com a dor, e saber que era possível me livrar dela me fez chegar até aqui, um lugar tão Singular, que certamente simbolizará um novo jeito de caminhar, um novo destino com projetos e possibilidades. Lea Más
  • Omar

    Omar

    DR CHARLES e DR FABRÍCIO dois Profissionais e dois seres humanos , sem palavras..... Lea Más
  • Marcelo

    Marcelo

    No início de 2013 comecei a sentir dores constantes na região cérvico-toráxica. Não sabia as causas e muito menos o diagnóstico para aquele incômodo muscular que passou a ser diário. Com o passar do tempo a dor começou aumentar de intensidade e de duração. Lea Más
  • Anderson

    Anderson

    É difícil mensurar minha satisfação atual, assim como era difícil suportar tanta dor e sofrimento pelo qual passei quando do início de meu tratamento junto à clínica singular, em especial pelo atendimento prestado pelo Dr. Charles. Lea Más
  • Gláucia

    Gláucia

    Procurei o Dr. Fabrício em decorrência de um pós operatório frustrado. Cheguei a primeira consulta totalmente fatigada, abaixo do meu peso, muita olheira por  noites mal dormidas e com uma grande expectativa quanto a solução para o alívio das dores Lea Más
  • Rodrigo

    Rodrigo

    Assim como o ano de 2016, o de 2017 para mim inicia-se com um enorme otimismo e as melhores expectativas possíveis! Todo esse otimismo está embasado no belíssimo papel que a Clínica SINGULAR desempenha em minha vida e na de Lea Más
  • Rosalva

    Rosalva

    Quero agradecer à toda equipe da Clínica Singular, todos, sem exceção, atenciosos, sempre presentes e muito gentis.  Em especial ao fisioterapeuta Rodrigo Vasconcelos que me auxiliou com exercícios e após conversar com o Dr. Rafael Barreto Silva  do Instituto da Lea Más
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